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022/05/14
Sobre o texto Tranquilidade, por Alice Alfazema, em 022/05/09, no blog alicealfazema.blogs.sapo.pt
Um cão mansamente,
Em marcha ziguezagueante
Farejando de um lado para o outro,
Tenta descobrir um mistério
Que não está ao alcance
De humanos obliterados
Pela contagem do tempo.
Árvores de braços verdes,
Numa imitação de aves,
Içam-se ao azul
Nas aragens quentes.
Mais longe,
Árvores brilham á luz do sol
Imitando luzeiros acesos
Nas noites escuras.
Alguns humanos circulam
Aparentemente sem rumo
Como que perdidos no tempo
Há procura de um destino
Que não sabem qual é
Tão confusos que andam.
Zé Onofre