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Dia de Hoje

Dia de Hoje

14
Mai22

Comentário 266

Zé Onofre

               266

 

022/05/14

 

Sobre o texto Tranquilidade, por Alice Alfazema, em 022/05/09, no blog alicealfazema.blogs.sapo.pt

 

Um cão mansamente,

Em marcha ziguezagueante

Farejando de um lado para o outro,

Tenta descobrir um mistério

Que não está ao alcance

De humanos obliterados

Pela contagem do tempo.

 

Árvores de braços verdes,

Numa imitação de aves,

Içam-se ao azul

Nas aragens quentes.

 

Mais longe,

Árvores brilham á luz do sol

Imitando luzeiros acesos

Nas noites escuras.

 

Alguns humanos circulam

Aparentemente sem rumo

Como que perdidos no tempo

Há procura de um destino

Que não sabem qual é

Tão confusos que andam.

  Zé Onofre

30
Jan22

Dia de hoje 24

Zé Onofre

              24

 

022/01/29

Bem me diziam,

Porém nunca quis acreditar.

Há mais coisas, nas coisas que vemos,

Do que aquelas que vemos nas coisas.

 

De olhos presos numa parede preta,

Apenas o preto se alcança.

Que mais poderá haver para além

Do negrume?

 

Mas quem diz que aquele negro,

Que me ensombra o olhar,

É uma parede

E não a noite a desabrochar?

 

Fecha os olhos, uma voz,

Ou um sussurro apenas,

Ordena imperativamente.

Assim faço.

Quando os abro,

O negro sombrio é apenas uma tela

De onde cores inesperadas

Parece que evoluem suspensas no ar.

 

Que mistério se esconde

Por de trás daquela tela?

Talvez uma criança inexistente

Sopre de lá apalpáveis bolas  de sabão.

Zé Onofre

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